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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Angústia para gerar angústia.


Fonte da imagem: The Wall - Wired.com

O relatório de estágio de docência em nível de doutorado na Ciência da Informação produzido por mim chegou a seguinte conclusão sobre seus resultados: faltou angústia.

Planejei uma aplicação de questionário acreditando que o tema seria suficiente para gerar o interesse. Na opinião do autor, tentando sublimar toda sua culpa, a principal questão, que também foi o ponto central dos debates no âmbito da disciplina de Estágio de Docência, é: como gerar a vontade de conhecer?

A vontade de conhecer não surgiu na turma na proporção que o catálogo resultante do questionário, compartilhado com a turma, daria acesso a novas ferramentas úteis. Poucos preencheram o questionário a partir desse chamariz.

A resposta, realmente parece estar na pregação da dúvida, em um olhar filosófico; na geração da tensão, se por um viés físico; no estímulo da diferença de concentração, em uma abordagem biológica; ou na instalação da angústia, psicologicamente falando com o termo utilizado pelo supervisor do estágio.

A angústia leva ao aprofundamento por ter se transformado em uma necessidade do individuo, mas ela poderia ser gerada por coerção? Explico, no caso nosso onde faltou a inserção da atividade no quadro de tarefas da disciplina o questionário não gerou angústia suficiente?

A conclusão é que a angústia deve produzir conhecimento, informação aplicada, e não tarefa repetida, obrigada. A falha parece ter sido mais na indicação de quais seriam os pontos interessantes na atividade do questionário em ligação com a realidade dos estudantes do que nos mecanismos de coerção.

2 comentários:

  1. Se seu relatório teve o mesmo nível do texto redigido acima, de fato deve ter sido angustiante para quem leu. Pontuação precária, coesão de idéias quase inexistente...

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